quarta-feira, 19 de março de 2014

Alex Escobar adota estilo diferente e tem boa estreia como narrador de futebol na Globo


Competência e sorte. Alex Escobar contou com ambas em sua primeira experiência como narrador de futebol ao vivo na TV Globo em Flamengo e Bangu, pelo Campeonato Carioca, jogo exibido para o Rio e parte da rede.

Os estaduais já não empolgam o telespectador brasileiro como em outros tempos, sobretudo quando a partida vale pouco, e a partida deste domingo menos interesse despertou do time grande envolvido, o Flamengo, inteirinho escalado com reservas (equipe C). Os titulares e a comissão técnica embarcaram para a Bolívia, onde o time A terá compromisso pela Copa Libertadores, essa, sim, uma competição realmente importante na temporada, quarta que vem, diante do Bolívar.

Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, quase vazio, um time de garotos, mas aí é que acontece o encontro entra a competência com a sorte: Alex Escobar, que adotou um estilo diferente, dando bastante espaço para os colegas de transmissão - o ex-jogador Roger Flores e o ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho (comentaristas), bem como para o repórter de campo, Eric Faria -, começou na nova função justamente em um jogo que teve a chance de narrar quatro gols: Fla 2 x 2 Bangu. Nada mal para uma estreia, né?

Extrovertido, fiel ao estilo que já adotava como apresentador, em reportagens e fazendo comentários em programas da Globo, Escobar permitiu a todos o tempo necessário para expor suas colocações.

Por outro lado, o estreante chamou atenção ao fugir de certa forma do modelo de narração à brasileira ao não narrar todas as jogadas, preferindo comentar lances pontuais e interagir com os companheiros. Muitas vezes, a partida estava rolando e ele interagindo com Roger e Arnaldo. Não é o estilo de Luís Roberto, por exemplo, que é quem costuma (costumava??) fazer os jogos do futebol carioca exibidos pela Globo para boa parte do país.

Pode ser um resquício da antiga função do Escobar ou, de fato, a sua marca, um jeito diferente de narração. O mais importante: mostrou conhecimentos sobre o esporte em que agora se debruça, fez observações táticas sobre a partida e se saiu bem nos longos quatro gols que gritou (mais cumpridos do que aqueles que nos habituamos a ouvir dos demais narradores do esporte da Globo).

"Meu estilo é uma narração mais conversada do que o habitual. Não tem tom professoral", adiantou o próprio em entrevista ao jornal "Extra" no sábado, segundo o blog teve acesso após dica do leitor Edu em comentário postado abaixo.

FONTE: YAHOO

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