quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jornal: Mansão, barco e carros de luxo, a maravilhosa vida de Ricardo Teixeira nos EUA



Acusado de receber propina na Fifa e sem apoio da presidenta da República, Dilma Rousseff, Ricardo Teixeira renunciou ao comando do futebol brasileiro no dia 12 de março de 2012, após 23 anos no poder, para exilar-se nos Estados Unidos. Lá, leva uma vida maravilhosa, com direito a mansão em um conjunto de ilhas, carros e barco de luxo.

Acusado de ter recebido propina na Fifa, Ricardo Teixeira vive como rei nos Estados Unidos

O relato está em reportagem da "Folha de S. Paulo" desta quarta-feira. A residência do ex-presidente da CBF fica no condomínio Sunset Island, na baía de Biscayne, em Miami, formado por quatro ilhas interligadas. O imóvel mais barato do local custa R$ 6 milhões, o mais caro, R$ 30 milhões.

No mais 'simples' (para os padrões locais), são quatro quartos e não há vista para o mar; no melhor de todos, localização na orla e sete dormitórios à disposição.

Documentos obtidos pelo jornal em cartórios da Flórida constatam que uma empresa com sede em outra residência de Teixeira no Estado norte-americano pagou 7,4 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões) pelo imóvel em Sunset Island, que tem casas à beira-mar e marina particular.

Banheiro da mansão de Ricardo Teixeira no Sunset Island, em Miami

Com 615 m² e construída em um terreno de 1.780 m², a mansão de Teixeira já pertenceu a ex-tenista russa Anna Kournikova, tem sete dormitórios, oito banheiros - um deles um spa -, e sua marina, no último domingo, tinha ancorado um barco da marca italiana Azimut, de 68 pés e que vale 2 milhões de dólares (R$ 4 milhões). Um Porsche e duas Mercedes estavam na garagem.

O ex-dirigente, que sequer anunciou sua renúncia (foi seu sucessor, José Maria Marin, quem o fez lendo uma carta escrita pelo mesmo), vive com a esposa e a filha adolescente em Boca Raron, a 65 km de Miami. Passa apenas os finais de semana em Sunset Island, para onde pretende mudar-se de vez no final do ano, segundo familiares confidenciaram à reportagem da "Folha".

Além de ser acusado de receber propina na Fifa, Ricardo Teixeira também está envolvido em vários casos nebulosos. O jornal cita, por exemplo, o do contrato da TAM com a CBF que beneficiava empresas de um amigo e não os cofres da entidade. Mesmo após a renúncia, recebia salário mensal de R$ 98 mil, renda que deve acabar em março, quando fará um ano de que deixou o cargo.

FONTE: ESPN

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