quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Por que William Barbio joga no Vasco na ausência de Éder Luís


Há uma crítica feita a Cristóvão Borges, especialmente neste momento de um ponto conquistado nas últimas quatro rodadas, que precisa ser vista com cuidado. Por que William Barbio joga quando Éder Luís não está à disposição. Por que não é Tenório o escolhido.
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A premissa de que Tenório pode fazer o que Barbio faz está equivocada, se se basear no fato de que ambos são "atacantes."
Em 1988, o repórter Divino Fonseca, da revista Placar, voltou de uma cobertura de Eurocopa com um título inusitado: "Acabou a posição, viva a função!" Queria dizer que o fato de ser atacante não excluía notar a característica do jogador e o trabalho a que ele podia se adaptar.

Em outras palavras, William Barbio é um atacante que preenche os espaços, marca, fecha a linha de quatro homens de meio-de-campo como um meia. Tenório, não
Há outra razão para Tenório não ter sido escolhido sábado, contra o Fluminense: ele só podia jogar 45 minutos.

O VAsco com Barbio: dupla função 

Barbio volta e completa a linha de quatro homens, junto com Juninho, Nílton e Wendell. Com isso, Carlos Alberto fica solto, até porque não tem como característica voltar para preencher o meio-de-campo.
Se Cristóvão já tem dificuldade para montar um meio-de-campo forte, imagine se escalasse três homens sem compromisso com o meio-de-campo, como seriam ´Tenório, Carlos Alberto e Alecsandro.

No fundo, o problema é a ausência de Éder Luís. E as perdas de Rômulo, Alan e Diego souza.

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