quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Com muito treino e poucos torneios, Fabiana Murer garante que lutará por medalha: 'Só depende de mim'

Fabiana Murer salta em etapa da Liga Diamante em Eugene, nos Estados Unidos

Desde os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro de 2011, Fabiana Murer disputou apenas quatro torneios no ano olímpico. Priorizando os treinamentos (acabou de passar semanas em Fórmia, na Itália), a esperança brasileira no salto com vara garante: lutará por medalha nos Jogos de Londres. As eliminatórias acontecem a partir do dia 4 de agosto no Estádio Olímpico.

“Para mim, o ano passado foi muito mais difícil para treinar do que este. Estava um pouco mais cansada por causa de muitos treinos e competições. Este ano eu decidi não fazer a temporada em pista coberta para ter esse descanso. Chego pronta para competir, bem, física e tecnicamente”, afirmou a esportista, na terça-feira, em entrevista coletiva no Crystal Palace.

“Ao longo deste ciclo olímpico ganhei bastante experiência, aprendi a competir, fui campeã mundial duas vezes, em pista coberta e aberta. Tudo isso me deixou mais preparada. É um ano diferente, para mim não é possível pensar e sentir as mesmas coisas em competições diferentes, é uma competição diferente e me sinto preparada”, assegurou.

Fabiana estreou em 2012 no GP de Atletismo de São Paulo, em 16 de maio, e ficou no segundo lugar com um salto 4,50m; a vitória foi da cubana Yarisley Silva (4,65m), sua algoz no Pan de Guadalajara. A rival voltaria a vencer quatro dias depois em competição no Rio de Janeiro.

Depois, duas vitórias nos Estados Unidos: Eugene, em 2 de junho, com 4,63m; e Nova York, sete dias depois, com a marca de 4,77m. Sua última prova foi a etapa da Diamond League em Mônaco, e a brasileira terminou apenas na quinta posição. “Vai ser uma prova difícil. O salto com vara feminino está equilibrado. Tem várias atletas com 4,70 m e várias que têm condições de saltar 4,80 m ou mais, que a gente acha que vai ser a zona das medalhas”, falou Fabiana Murer.

“Tem umas seis ou sete atletas que têm chance de medalha. E a única coisa que tenho de fazer é ir lá e saltar alto, fazer o meu melhor e, aí sim, ter condições de medalha. Não adianta falar que tenho chance, que sou favorita, se eu não for lá e fizer o meu melhor. Só depende de mim mesma”, falou.

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