quinta-feira, 14 de junho de 2012

Gremista', Felipão nega nó tático, chama time de 'médio' e celebra vitória em possível adeus ao Olímpico

 Palmeiras vence o Grêmio no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil

Enquanto o estádio Olímpico dará lugar a uma moderna arena, o técnico Luiz Felipe Scolari pode estar fazendo a última temporada no comando de um time brasileiro. Por isso, a vitória do Palmeiras sobre o Grêmio na noite desta quarta-feira pode ter representado a despedida de Felipão da beira do estádio onde se consagrou nos anos 1990, vencendo Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores da América.

Em entrevista coletiva após a partida de ida das semifinais da Copa do Brasil, o treinador voltou a responder sobre a relação com o clube gaúcho. E, sem se aprofundar muito no assunto, admitiu a "pressão" por vitórias sempre que encontra o ex-time.

"Não representa nada de diferente dos outros anos que eu vim jogar aqui. Meu sentimento pelo Grêmio todos vocês conhecem independente de estar no Palmeiras, no Chelsea, no Uzbequistão. O que muda é que quando a gente vem jogar no Grêmio, queremos ter a chance de ganhar para mostrar que mesmo sendo amigo do torcedor do Grêmio, eu faço o melhor para ganhar do meu time. E quando ganha é bom", disse Felipão, que afirmou ainda que o time não é nem tão ruim como dizem, nem maravilhoso: "É médio"

No confronto com Luxemburgo, o técnico palmeirense negou que tenha conseguido o chamado "nó tático". A grande surpresa de Scolari foi a escalação de Henrique, zagueiro de ofício, como volante no lugar de Márcio Araújo. "O Henrique tem mais altura que o Márcio, se posiciona de forma defensiva, e quando se sai para jogar fora é preferível jogar fechado, valorizar o fato de não tomar gol".

Felipão foi ao Olímpico e saiu com boa vantagem na luta por uma vaga na final
Felipão foi ao Olímpico e saiu com boa vantagem na luta por uma vaga na final
Crédito da imagem: Gazeta Press
 
O rival gremista fez elogios sobre o rival. Para Luxemburgo, Felipão acertou ao escalar o defensor na frente da zaga, e o técnico também teve méritos em conseguir armar o Palmeiras com uma forte postura defensiva. No fim, como lembrou Luxemburgo, a proposta deu certo, e o Palmeiras achou os gols no contra-ataque como havia planejado antes da partida.

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