quinta-feira, 7 de junho de 2012

Após polêmica, torcida da Ponte briga com a polícia; Ibson revela intimidação


O empate em 2 a 2 entre Ponte Preta e Flamengo da noite desta terça-feira, em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, terminou de forma polêmica e com muita confusão no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

O time paulista vencia até os 48 minutos do segundo tempo, quando a equipe carioca buscou uma última investida ofensiva e fez um lançamento para a área. Na disputa, a bola cruzou toda a extensão da área e, sem tocar em nenhum jogador, foi para a linha de fundo. Porém, o árbitro Wagner Reway assinalou escanteio para o clube rubro-negro. Na cobrança, Vagner Love desviou de cabeça e igualou o placar. A partida terminou logo em seguida.

O lance foi motivo de muita confusão no gramado campineiro. Durante a reclamação com o árbitro, o atacante Roger foi expulso. Já a torcida da Ponte Preta atirou pedras no campo, explodiu bombas de fabircação caseira nas arquibancadas e precisou se contida pela polícia.


Na parte externa do estádio, os torcedores continuaram em conflito com os policiais. Ao avistarem um carro da reportagem , eles partiram para cima do veículo. O motorista Edson 'Chitão', para se defender das agressões, acelerou o carro, escapando do local. Ele prestou queixa em uma delegacia de Campinas. 

Ibson e jogadores da Ponte reclamaram do árbitro; jogo teve briga de torcedores
Crédito da imagem: Agência Estado

Logo após o jogo, o goleiro alvinegro Edson Bastos, não escondeu a insatisfação e criticou duramente o árbitro da partida. “Eu não entendo colocam dois bandeiras do lado do gol e eles não chagam em nada. Colocam dois árbitros do lado do gol e eles não enxergam. Tiro de meta claro para nós e deram escanteio. Tão para quê ali? De bonito?”, questionou o goleiro.

Intimidação - O meio-campista Ibson não concordou com as críticas do rival à arbitragem e foi além: afirmou que o juiz teve uma atuação prejudicial ao Flamengo.

“Se você analisar, que tem de reclamar é o Flamengo. Eles fizeram rodízio de faltas, e daí a gente se dirigia ao juiz para conversar, de forma educada, e ele nos intimidava. É impressionante: a não podia nem falar com ele”, disse Ibson, que teve de interromper entrevistas no campo devido às pedras atiradas pelos torcedores da Ponte.

Para Joel Santana,técnico dos cariocas, o árbitro não teve influência no resultado. “Foi um jogo normal, foi natural. Achei que ele foi bem, e não digo isso porque empatamos. Ele foi muito pressionado”, avaliou.




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